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terça-feira, 29 de junho de 2021

 

BATTLES DE LEITURA


TALENTOS ESCONDIDOS NA ARTE DA 
ESCRITA, DA LEITURA E DA MÚSICA


RECREIO
Poema de Mário de Sá-Carneiro
Música: Alunos do 8.º Ano




BATTLES DE LEITURA


TALENTOS ESCONDIDOS NA ARTE DA 
ESCRITA, DA LEITURA E DA MÚSICA
FONTE SERNE

Letra: Turma do 8.º Ano
Música: David Carreira e Kell Smith "Eu cuido de você"









quinta-feira, 17 de junho de 2021

 


Decorreu hoje, 17 de junho, em streaming, 
a sessão de apresentação do Quadro Estratégico 21-27 
do Programa Rede de Bibliotecas Escolares.



Manuela Pargana Silva
Coordenadora Nacional da Rede de Bibliotecas Escolares

Bibliotecas Escolares: 

Presentes para o futuro

in Blog RBE

segunda-feira, 14 de junho de 2021

 


DESTAQUE PARA O 

IMORTAL POETA PORTUGUÊS


Luís Vaz de Camões 
(1524/25 – 10.06.1580) 

Foi considerado uma das maiores figuras da literatura lusófona e um dos grandes poetas da tradição ocidental.

Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, oriundo de uma família da pequena nobreza e, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de D. João III, tendo aí iniciado a sua carreira como poeta lírico. Envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e, possivelmente plebeias, além de levar uma vida bastante boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, autoexilou-se em África, alistado como militar, onde perdeu um olho direito em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e, por isso, foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente, onde passou vários anos e enfrentou uma série de adversidades: ser preso várias vezes e combater ao lado das forças portuguesas.

Durante esses longos anos, escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas, tendo recebido, após a sua publicação, uma pequena pensão do rei D. Sebastião pelos serviços prestados à Coroa. Contudo, nos seus anos finais parece ter enfrentado grandes dificuldades para se manter.

Enquanto viveu, Luís de Camões queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas, pouco depois de falecer, a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa, ganhando um prestígio sempre crescente entre o público e influenciando gerações de poetas em vários países.

Viveu os seus anos finais num quarto de uma casa próxima da Igreja de Santa Ana, num estado, segundo narra a tradição, da mais indigna pobreza, "sem um trapo para se cobrir".

Depois de ver-se amargurado pela derrota portuguesa na Batalha de Alcácer-Quibir, onde desapareceu D. Sebastião, levando Portugal a perder a sua independência para Espanha, adoeceu de peste. Foi transportado para o hospital e morreu em 10 de junho de 1580, tendo sido enterrado numa campa rasa na Igreja de Santa Ana ou no cemitério dos pobres do mesmo hospital.

Depois do terramoto de 1755, que destruiu grande parte de Lisboa, foram feitas tentativas para recuperar os despojos de Camões, todas elas frustradas. Assim, as ossadas que foram depositadas em 1880 numa tumba no Mosteiro dos Jerónimos são, com toda a probabilidade, de outra pessoa.

Os testemunhos dos seus contemporâneos descrevem-no como tendo sido um homem de porte mediano, com cabelo loiro arruivado, cego do olho direito, hábil em todos os exercícios físicos e com uma disposição temperamental, custando-lhe muito pouco meter-se em confusões. Diz-se que tinha grande valor como soldado, exibindo coragem, combatividade, senso de honra e vontade de servir, era bom companheiro nas horas de lazer, liberal, alegre e espirituoso. Tinha consciência do seu mérito como homem, como soldado e como poeta.

Ao longo dos séculos, a imagem de Camões foi representada inúmeras vezes em gravuras, pinturas e esculturas, por artistas portugueses e estrangeiros, e vários monumentos foram erguidos em sua honra, destacando-se o grande Monumento a Camões instalado em 1867 na Praça Luís de Camões, em Lisboa e que é, atualmente, o centro de cerimónias públicas oficiais e manifestações populares.

O filme Camões, realizado por José Leitão de Barros, foi a primeira película portuguesa a participar no Festival de Cannes, em 1946.

Uma cratera no planeta Mercúrio e um asteroide da sua cintura principal receberam o seu nome.

O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas celebra a data de 10 de Junho de 1580, data da morte de Camões. Este é também o dia da Língua Portuguesa, dos cidadãos e das Forças Armadas. A primeira referência ao caráter festivo do dia 10 de Junho data do ano de 1880, por um decreto real de D. Luís I que declara o "Dia de Festa Nacional e de Grande Gala" para comemorar, apenas nesse ano, os 300 anos da data da morte de Luís de Camões, 10 de junho de 1580.

Em suma, Camões foi um renovador da língua portuguesa e tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria, sendo uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.

 

CELEBRÁMOS O DIA...


Sabias que existe um motivo para se celebrar o Dia de Portugal a 10 de Junho? É verdade, neste dia celebramos em Portugal o Dia de Portugal, Dia de Camões e também o Dia das Comunidades Portuguesas.


Este feriado nacional é também o dia da morte do nosso poeta Luís Vaz de Camões, autor da famosa obra “Os Lusíadas”. Neste dia, é comum o Presidente da República e altas patentes do Estado participarem nas cerimónias de comemoração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Todos os anos esta cerimónia decorre numa cidade diferente.

Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça.

A partir de 1978, o dia 10 de Junho ficou designado como Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.