DIA DA ABELHA
A Organização das Nações Unidas designou o dia 20 de maio como o Dia Mundial da Abelha, para reconhecer e celebrar a contribuição individual das abelhas no planeta e na sociedade.
A data coincide com o aniversário de Anton Jansa, pioneiro em técnicas modernas de apicultura que, no século XVIII, na Eslovénia, evidenciou a capacidade de trabalho das abelhas.
Atualmente, as espécies de abelha estão sob risco de extinção de 100 a mil vezes mais alto que o normal por causa do impacto humano.
Esta iniciativa, que teve início em 2018 e que tem por objetivo sensibilizar a população para o papel essencial das abelhas e dos outros polinizadores, na saúde humana e no planeta, bem como para os muitos desafios e ameaças que estas espécies têm de enfrentar.
O tema do ano 2020 é “Compromisso com as abelhas”, com especial realce na produção apícola e boas práticas adotadas pelos apicultores em todo o mundo para apoiar o seu meio de subsistência e oferecer produtos de alta qualidade.
A proteção da sanidade apícola também é assegurada pela DGAV através do Programa sanitário anual e o Plano Integrado de Controlo Oficial de Apiários (PICOA) que consiste na realização de controlos oficiais a apiários no território nacional continental com comunicação de resultados e recomendações aos apicultores.
Do ponto de vista de ameaças às abelhas e à apicultura, realçam-se as catástrofes naturais (incêndios) e o risco de introdução de novas doenças das abelhas.
O Governo tomou então medidas de mitigação do efeito dos incêndios florestais no setor apícola, como a distribuição de várias toneladas de açúcar aos apicultores para alimentação das abelhas, através das organizações do setor.
A Comissão Europeia considera que o aparecimento das outras doenças das abelhas surge devido à fragilidade das colmeias causada pela varroose, pelo que é primordial o controlo desta doença.
No contexto de uma estratégia sanitária de acordo com os princípios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal, pela Comissão Europeia e pela legislação nacional, a DGAV elaborou o “Plano de luta contra a varroose” , com o objetivo de constituir uma ferramenta de apoio para os apicultores e as suas organizações na luta contra a varroose no território nacional.
O Plano apresenta recomendações específicas de medidas de cariz higieno-sanitário, com principal enfoque numa correta utilização de medicamentos para o tratamento da doença, estando atualmente autorizados pela DGAV um total de 14 medicamentos para tratamento.
As preocupações dos apicultores com a presença de Aethina tumida em Itália são amplamente partilhadas pela DGAV, que considera que a Comissão Europeia está a tomar as diligências possíveis para proteção do efetivo apícola dos restantes Estados Membros, através de medidas legislativas (decisões comunitárias) que determinam a proibição de certificação para exportação de abelhas de regiões afetadas de Itália, bem como em pedidos de reforço da vigilância de todas as entradas de abelhas, dentro da União Europeia e provenientes de Países Terceiros, de modo a evitar a disseminação da doença por outros Estados Membros.
Face a esta nova ameaça para a apicultura portuguesa, a DGAV tem mantido o estado de alerta através do reforço das medidas de vigilância face à possibilidade de entrada da doença no território nacional, e tem promovido a divulgação de informação sobre a doença e sobre as medidas de salvaguarda para evitar a sua introdução em Portugal.
· Comprar mel natural de produtores locais;
· Adquirir produtos de fontes e produtores sustentáveis;
· Evitar pesticidas, herbicidas e outros produtos nocivos em nosso jardim;
· Proteger as colónias de abelhas; sempre que possível adotar uma criação;
· Conservar uma fonte de água para as abelhas ao deixar uma bacia com água do lado de fora;
· Ajudar os ecossistemas florestais;
· Aumentar a conscientização sobre o compartilhamento de informações entre nossas comunidades e redes.
A proteção da sanidade apícola também é assegurada pela DGAV através do Programa sanitário anual e o Plano Integrado de Controlo Oficial de Apiários (PICOA) que consiste na realização de controlos oficiais a apiários no território nacional continental com comunicação de resultados e recomendações aos apicultores.
Do ponto de vista de ameaças às abelhas e à apicultura, realçam-se as catástrofes naturais (incêndios) e o risco de introdução de novas doenças das abelhas.
Incêndios
Como catástrofes naturais mais recentes, a ocorrência de incêndios em junho no verão e outono do ano passado apresentaram grande impacto a nível local, com perdas de milhares de colónias e sobretudo com perda de alimento para as colónias sobreviventes. O Governo tomou então medidas de mitigação do efeito dos incêndios florestais no setor apícola, como a distribuição de várias toneladas de açúcar aos apicultores para alimentação das abelhas, através das organizações do setor.
Doenças das abelhas
A varroose é uma doença endémica em Portugal (e na maior parte da Europa) e continua a ser o principal problema sanitário do efetivo apícola nacional. A Comissão Europeia considera que o aparecimento das outras doenças das abelhas surge devido à fragilidade das colmeias causada pela varroose, pelo que é primordial o controlo desta doença.
No contexto de uma estratégia sanitária de acordo com os princípios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal, pela Comissão Europeia e pela legislação nacional, a DGAV elaborou o “Plano de luta contra a varroose” , com o objetivo de constituir uma ferramenta de apoio para os apicultores e as suas organizações na luta contra a varroose no território nacional.
O Plano apresenta recomendações específicas de medidas de cariz higieno-sanitário, com principal enfoque numa correta utilização de medicamentos para o tratamento da doença, estando atualmente autorizados pela DGAV um total de 14 medicamentos para tratamento.
Risco de novas doenças
A presença em Itália desde 2014 de uma nova doença de abelhas, Aetinose por Aethina tumida, constitui uma ameaça para a apicultura nacional. As infestações provocadas por Aethina tumida são muito agressivas e incontroláveis levando muitas vezes à destruição das colónias e ao desaparecimento das abelhas. Até à data, Itália ainda não conseguiu controlar a presença desta doença no país, com milhares de colmeias já destruídas, pelo que está atualmente proibida a expedição de abelhas a partir das regiões afetadas de Itália. As preocupações dos apicultores com a presença de Aethina tumida em Itália são amplamente partilhadas pela DGAV, que considera que a Comissão Europeia está a tomar as diligências possíveis para proteção do efetivo apícola dos restantes Estados Membros, através de medidas legislativas (decisões comunitárias) que determinam a proibição de certificação para exportação de abelhas de regiões afetadas de Itália, bem como em pedidos de reforço da vigilância de todas as entradas de abelhas, dentro da União Europeia e provenientes de Países Terceiros, de modo a evitar a disseminação da doença por outros Estados Membros.
Face a esta nova ameaça para a apicultura portuguesa, a DGAV tem mantido o estado de alerta através do reforço das medidas de vigilância face à possibilidade de entrada da doença no território nacional, e tem promovido a divulgação de informação sobre a doença e sobre as medidas de salvaguarda para evitar a sua introdução em Portugal.
Como ajudar:
· Plantar diversidade de espécies nativas que floresçam em diferentes estações; · Comprar mel natural de produtores locais;
· Adquirir produtos de fontes e produtores sustentáveis;
· Evitar pesticidas, herbicidas e outros produtos nocivos em nosso jardim;
· Proteger as colónias de abelhas; sempre que possível adotar uma criação;
· Conservar uma fonte de água para as abelhas ao deixar uma bacia com água do lado de fora;
· Ajudar os ecossistemas florestais;
· Aumentar a conscientização sobre o compartilhamento de informações entre nossas comunidades e redes.
A redução das abelhas afeta todos!
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